agora ouve!: Quatro por Um

Em 2003, Emerson Pinheiro (teclados e vocal), Marcus Salles (baixo e vocal), Valmir Bessa (bateria e percussão) e Duda Andrade (guitarra, violão e vocal) queriam muito mais do que tocar e cantar juntos: conduzir jovens e adolescentes a um compromisso sincero com Deus. E nada melhor que mostrar isso através do louvor e da adoração. Atualmente, estão em nova formação, com Bruno Santos (teclados) e Klev Soares (vocal) - Pr. Emerson Pinheiro e Marcus Salles não fazem mais parte da banda.

Entre suas músicas mais conhecidas, estão: Diante de Ti, Um Chamado, Corro pra Ti, Majestoso e Cinco pães e dois peixinhos.

No dia 26/03/2011 nós tivemos o prazer de conversar com o Duda Andrade, e abaixo segue um pouco dessa conversa, exclusivamente pra você!

Como se dá a composição das músicas? Por exemplo, “Um Chamado”, muito conhecida e que realmente a letra é tocante. Também, a música “Diante de Ti”... Vocês esperavam que tivesse essa repercussão? Como é isso para vocês? É um barato, né? Você fazer uma música que ela extrapola a tua experiência, a tua cidade. Acho que não tem nenhuma igreja no Brasil que não tenha tocado “dá vontade de pular...”, mas a gente fica muito feliz, é mais um resultado que as músicas carregam uma palavra de Deus, elas carregam um potencial, assim, sobrenatural, e é um resultado ótimo. A gente se alegra pra caramba!

Para você, o que é um compromisso sincero com Deus? O que é o chamado para a geração de hoje, os jovens? Cara, pra mim... Deixa eu tentar responder o que não é. Pra mim não é uma religião, não é um jogo de regras, não é uma pessoa sendo mediadora entre você e Deus. É você tendo acesso direto a Deus através de Jesus. “Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida”, então esse Deus, Ele quer ter um relacionamento, Ele quer andar junto, Ele quer fazer parte da nossa vida real. Esse é o nosso primeiro chamado: ter um encontro com Jesus, e depois começar a ajudar no Reino, começar a ajudar na obra.

Ao longo da história da banda, vocês passaram por algumas transformações (ex: Klev, que é o novo vocalista). Como foi essa mudança? O que mudou? Tem um lado que é muito difícil, porque mudar a formação de uma banda é um desafio incrível: o público sente falta e a gente, nem precisa dizer, né? Mas tem outro lado, que é Deus quem dá o crescimento. Um planta, outro rega, mas o crescimento quem dá é Deus. Os frutos, quem dá é Deus. O trabalho de transformação na vida dos jovens é Deus. Então, a gente continua o que Ele colocou no nosso coração, sentindo que ainda tem um caminho pela frente.

Alguma experiência marcante, como banda? São 8 anos de ministério, inúmeras experiências, inúmeros testemunhos, jovens deixando de se suicidar ao ter contato com a música, com a palavra; lares que iam se quebrar, conhecerem o amor de Deus e serem restaurados; jovens que não conseguiam dormir, com medo, com espanto, com pânico, com depressão, conseguindo dormir através da música e da cooperação da palavra. Diz respeito à Palavra. Quem pode fazer esse tipo de experiência é a Palavra, é o poder de Deus, e quando a gente canta isso... Então é uma bomba. É uma ferramenta.

Qual a influência musical de vocês? Cada um tem um gosto, mas o seu em especial? O meu é um softrock: Delirious?, U2, a galera da Austrália: Hillsong United, a galera dos EUA: tanta gente boa no Passion... David Crowder, Cris Tomlin.

Uma mensagem para os jovens? Então, puxa, que Deus abençoe vocês. Deus tem um plano, um futuro cheio de esperança, cheio de realizações para cada um de vocês. Isso é para você, é individual, é pessoal. Ele te ama e que você consiga se entregar e viver desse amor.